domingo, 14 de junho de 2009

Riso

Invoco o riso daqueles que perceberam o ridículo da seriedade. O riso é o lado de trás de baixo, escondido, vergonha das máscaras sérias: nádegas desnudas de faces solenes.

É só por isso que ele tem uma função filosófica e moral. O riso obriga o corpo à honestidade. Rimos sem querer, contra a vontade. Ele nos possui e faz o corpo inteiro sacudir de honestidade, como demônio brincalhão.

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