segunda-feira, 15 de junho de 2009

o que faz mudar o rumo das coisas

Quando me "ensinaram" que a Princesa Isabel libertara os escravos, eu disse que não acreditava nisso. Os negros não poderiam ter sido passivos como boiada sendo dirigida no campo. Eles fizeram sua liberdade com luta e sangue. Não convinha à minha professora que eu ficasse desacreditando os livros. Afinal, foram escritos por pessoas que sabiam mais da história do que eu! Será?
Minhas filhas têm sido ótimas alunas. Porém, elas não acreditam nas verdades absolutas da escola, em grandes ídolos inquestionáveis. Uma delas perguntou se Tiradentes foi realmente mártir, se o que a professora de Biologia ensina não poderá ser mudado por novas descobertas. Elas não quiseram aprender a digitar com rapidez no teclado do computador porque haveria uma máquina capaz de "decifrar" a voz humana. E ela chegou. Já está aí! O que muda o caminho, as estradas da vida, são os atalhos. Aquilo que foge do comum.
Quando me dizem que não acreditam em seres extraterrestres, fico abismada. Puxa! Sei lá se nesse "mundão" sem fim não tem gente. Talvez, gente mais gente do que nós.
A escola não é lugar para verdades intocáveis. O aluno pode, sim, questionar. Seu atalho pode ser o rumo de uma nova descoberta.

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