domingo, 21 de junho de 2009

LASANHA MARAVILHOSA!!!!!

Ontem à noite comi uma lasanha maravilhooooosaaaaa!! feita a 7 mãos(ou 14??).
A hospitalidade do Marquinhos é perfeita e a companhia de meus amigos e do meu amor me faz muito bem...fico contando as horas para o próximo encontro.

Quem quer ser um milionário

Hoje assisti o filme "Quem quer ser um milionário", e recomendo essa maravilha, principalmente às minhas colegas de aula.
Tenho certeza que, aos olhos de um educador ou futuro educador, vai ser possível notar o quanto se aprende fora de uma sala de aula e como devemos respeitar esse conhecimento. além disso, o filme é marcado por cenas tristes, mas de uma sensibilidade fora do comum.
Ahhh, e mostra também como a Índia pode ser diferente do que nos mostra a novelinha da Globo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

as boazinhas que me perdoem

Qual o elogio que toda mulher adora receber? Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter, além de um corpo que é uma provocação, e ela decorará seu telefone. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter-se no cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obcenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora, quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastéis, calçados rentes ao chão. Aceito encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era essa agitação: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teem. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Pitchulinha é coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. Ph neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As inhas não moram mais aqui. Foram para o espaço, sozinhas.

Martha Medeiros

segunda-feira, 15 de junho de 2009

entre aspas

Dia desses me perguntei (e vivo me perguntando coisas) o porquê de usarmos tanto as aspas. O mundo das idéias me parece que se amplia diante da reflexão humana sobre a existência e já não "cabe" (...) dentro das palavras. Elas nos são como caixas, em muitos momentos, onde o que quero dizer tem asas e sai das letras, chegando a um espaço onde a palavra não me basta. Quero dizer, preciso explicar algo, e as palavras do dicionários estão presas em gaiolas. "O pensamento fica maior do que a palavra".
Sei que novas e novas palavras são colocadas nos dicionários, mas o pensar e o sentir humanos disparam na corrida e estão sempre à frente da escrita.
A palavra não diz tudo, ou o que digo é diferente do que posso escrever com palavras?
Palavra e pensamento me parecem espaços diferentes: a palavra presa à memória da vida humana e o pensamento a voar entre lugares desconhecidos, nessa ânsia de ser cada vez mais humano e infinito.


guirlanda ....esta já tem dono

tranca portas "espantalho na moleza"

o quanto dói avaliar

Tenho medo da certeza absoluta. Tenho medo daquele professor que se sente corretíssimo ao reprovar esse ou aquele aluno. Aquele professor que diz ter "dado" o conteúdo(será que a gente "dá" conteúdo para alguém?). Aquele que baixa a nota porque o aluno não ouviu direitinho as coisas que o professor falou. E fica dizendo ter certeza absoluta da sua avaliação. Eu fico pensando: se aquele aluno, fosse de outra turma e tivesse outro professor, seria reprovado?
Como deve doer avaliar. Sei que vou chorar se um aluno meu reprovar. Acredito que essas inquietações afligem os educadores de vez em quando: fiz tudo que podia ter feito? onde eu errei? devo ter errado. E, hoje, apesar de não estar numa sala de aula, considero essa dor saudável. Quando chegar a hora, vou estar viva e me sentir desperta para o quanto a avaliação classificatória que a escola faz é injusta e individual - e, portanto, passível de erros.
Quando se avalia, os critérios são só seus. Avalia-se a partir do que se acredita ser o melhor. E será que é o melhor realmente?
Se o professor refletisse sobre as consequências da sua avaliação dos alunos, possivelmente faria com que ela deixasse de ser Sua e a tornaria Nossa.


bonecas TPM para vidros de automóveis

Bom mostrar nosso humor nesses dias!!!


reciclagem de latas....ficaram uma graça,né?

o que faz mudar o rumo das coisas

Quando me "ensinaram" que a Princesa Isabel libertara os escravos, eu disse que não acreditava nisso. Os negros não poderiam ter sido passivos como boiada sendo dirigida no campo. Eles fizeram sua liberdade com luta e sangue. Não convinha à minha professora que eu ficasse desacreditando os livros. Afinal, foram escritos por pessoas que sabiam mais da história do que eu! Será?
Minhas filhas têm sido ótimas alunas. Porém, elas não acreditam nas verdades absolutas da escola, em grandes ídolos inquestionáveis. Uma delas perguntou se Tiradentes foi realmente mártir, se o que a professora de Biologia ensina não poderá ser mudado por novas descobertas. Elas não quiseram aprender a digitar com rapidez no teclado do computador porque haveria uma máquina capaz de "decifrar" a voz humana. E ela chegou. Já está aí! O que muda o caminho, as estradas da vida, são os atalhos. Aquilo que foge do comum.
Quando me dizem que não acreditam em seres extraterrestres, fico abismada. Puxa! Sei lá se nesse "mundão" sem fim não tem gente. Talvez, gente mais gente do que nós.
A escola não é lugar para verdades intocáveis. O aluno pode, sim, questionar. Seu atalho pode ser o rumo de uma nova descoberta.


móbiles borboletas, flores e corações

domingo, 14 de junho de 2009

Riso

Invoco o riso daqueles que perceberam o ridículo da seriedade. O riso é o lado de trás de baixo, escondido, vergonha das máscaras sérias: nádegas desnudas de faces solenes.

É só por isso que ele tem uma função filosófica e moral. O riso obriga o corpo à honestidade. Rimos sem querer, contra a vontade. Ele nos possui e faz o corpo inteiro sacudir de honestidade, como demônio brincalhão.

feito por mim



parecida com minha filha Aninha....aliás, ela pegou para o quarto dela.

declaração

Aquele que declara:"infelizmente sou professor" - carrega um cartão de identidade falso. Na verdade ele não é um professor. É tudo, menos professor